Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2008

Defronte o Senhor das Moscas

" Os olhos meio-fechados estavam turvos com o infinito cinismo da vida adulta. Eles asseguraram a Simon que tudo era um mau negócio. -Não existe ninguém para lhe ajudar. Apenas eu. E eu sou o Bicho... Coisa vã o Bicho ser algo que você possa caçar e matar!... Você sabia, não? Eu sou parte de você? Perto, perto, perto! Eu sou a razão por ser tudo sem jeito? Pelas coisas serem do jeito que são? " * Se fosse pra escolher algum, eu escolheria o Simon. Estar junto, sentir-se incluso, escutar ao chefe, à concha! Dar sua opinião, encorajar seu amigo, obedecer ao errado (mesmo discordando), pensar bem para falar, e não conseguir falar nada. Procurar um jardim secreto, atrás da cortina de samambaia, com um círculo de borboletas. Sentir-se violado com Beelzebub parado em meu santuário, encarando-me com seus olhos cínicos, e alucinar-me por sua presença hipócrita. Mesmo assim, seria o único com coragem de subir e encarar o Bicho. E descobrir quem é ele. E vomitar em sua presença.

Sobre toda a minha relação afetivo/participativa com a sociedade.

Mesmo que eu queira fugir, meu compromisso, desde que eu nasci e até eu morrer, é com a verdade. Por mais que ela cuspa na minha cara, e ela o faz, por mais que ela me irrite constantemente, e ela não perde a chance, e por mais que eu queira fugir dela, ela está bem aqui na minha frente. Por esta evidente maneira, de tempos em tempos adquiro um problema a ser resolvido: a falta de paciência/vontade para com as pessoas do planeta Terra em geral ( incluindo a mim próprio). Sinceramente, fico meio que sem ação ao deparar-me com semelhantes fatos. Comparo àquelas doenças que só curam-se após dedicado repouso e, mesmo assim, deixam cicatrizes inesquecíveis ao portador. Só quero deixar aqui o meu apelo para todos que me conhecem/convivem comigo. Não que seja este o real intuito deste blog, entretanto não sei mais qual é. Uso esta postagem somente para demarcar. Efim, vamos ao tal apelo: Peço, encarecidamente, que considerem toda hostilidade da porta pra lá (sim isto foi um trecho de Loser

nojinho

- de praça, de bosque, de sorriso, de abraço, de musica animada, de balada, de barzinho, de violão, de sol, de frio, de poeira, de amarelo, de rotina, de exercício, de leis, de estudar, de sistema, de forró, de comédia, de reuniões, de gentileza, de sociedade, de unidade, de pão, de leite, de pizza, de conselho, de televisão, de internet, de criança, de adulto, de shopping, de espelho. - Enfia o dedo na goela e vomita.

Entrelinhas de um Amor Puro

"O que há dentro do meu coração Eu tenho guardado pra te dar E todas as horas que o tempo Tem pra me conceder São tuas até morrer" De onde vem isso? Que capacidade adormecida? Que novo estágio é esse? Pra qual etapa passei? Acabei de chegar da solidão? E ela, pra onde vai, então? "E a tua história, eu não sei Mas me diga só o que for bom Um amor tão puro que ainda nem sabe A força que tem é teu e de mais ninguém" E tu, quem és? Onde exatamente estás agora? De que gostas, de que desgostas, de que poderias gostar? Até qual ponto és igual a mim? Por quais diferenças clamarás? Reclamarás? Existirás? "Te adoro em tudo, tudo, tudo Quero mais que tudo, tudo, tudo Te amar sem limites Viver uma grande história" Obrigado. Agradeço-te e a Deus por reviver isso dentro de mim. Há quanto não vinha esse calafrio, essa vontade de ver, e de não ficar pensando no que fazer após nos vermos. De deixar pra depois. De sentir agora, de viver depois. De ser pisciano. "A

Fútil

Vazio. Mentira, nem é. É tipo um "reset". É quando conscientizei-me, de quem tem as rédeas. Ninguém tem. É quando tudo o que quero, é estar só e muito bem acompanhado. O único par que me interessa, é quem não me indispensa. Sacas? É como a Adriana canta: "Na solidão, eu descobri que nada sei de mim" A da Rapaziada, não a Calcanhotto (que fique claro).