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Mostrando postagens de setembro, 2009

Arquivo bienal.

     De fato, se eu (e observe que pelo pronome, mais uma vez o ego ísmo/centrismo imperará no texto) quisesse fazer um estudo cronológico da existência desta página da internet, nomeada pelo delicioso e quase ínfimo verso de Chão de Giz, confundir-se-ia com minha evolução ao decorrer desses dois anos. Principia-se com a criação do blog naquela noite de julho de 2007 e o estabelecimento de sua ocupação na world wide web: uma página vazia     Uma semana depois, vim a conhecer aquela que seria minha eterna Pierrot, não sem antes pseudonomear-me de Harlequin: fato muito aceito, usado e estudado por mim. Nossa convivência forçada aconteceu apenas no mês seguinte, quando todo o batismo Comédia Dell'art supracidado ocorreu.    Em setembro do mesmo ano, este antro de fato nasceu, saindo da gravidez nua em que se encontrava e parido com a colagem do texto todo remendado do Plínio Marcos, recém lido e cheio de necessidade de aparecer por aí fazendo referência a mim mesmo. Aquela que me ag

Algo a dizer aos meus amores:

 Quanta coisa devia agradecer:  Família, amigos, trabalho, saúde, vida e tudo mais que contém uma existência dessas bonitas de se ver.  E não é isso que deve ser colocado em pauta, não agora, não sob essas condições.  Eu, Marcelo, venho humildemente perguntar se sou o único que pensa ter uma vida dessas de Hollywood. Uma novela gravada no PROJAC, onde tudo dá certo no final e provação por provação serve para aprender uma lição nova. Uma deliciosa repercussão da personalidade que passa pela nossa frente da maneira mais despretensiosa e que desperta aquela  curiosidade de saber "quem sou eu aos olhos dos outros?"  E é bem isso aí. Eu fiz, no mínimo, três escolhas de suma importância na minha vida e sofro no cotidiano as consequências destas.   E todo o motivo deste texto é agradecer meus amigos e familiares por terem tamanha paciência comigo, após refletir que nem eu mesmo me aguento e entendo

Caminho.

                                                    

Um gosto pela vida

Já passei agosto esperando setembro e bem me lembro.  Se pusessem o menino em frente ao espelho e o reflexo fosse maior?  Quem se vê projetado nos próprios sonhos, tem a habilidade de tecer seus próprios tapetes para limpar os pés da sujeira da decepção.  As coisas são bem assim: o homem pensa ter certeza do que será amanhã simplesmente pelo subterfúgio do que fora ontem.  Um copo cheio de prolixidade no café da manhã não faz mal a ninguém: aviva os ânimos subjetivos que há muito não circulam pela corrente sanguínea, dando aquele gostoso comixão e vontade de cuspir palavras uma a uma, e modificá-las os sentidos. Nada tenho vez em quando tudo, tudo quero mais ou menos quanto. A grande beleza é esquecer momentâneamente o controle que temos sobre nossa vida e que as maiores decisões resumem-se em ficar parado ou não. E como eu não nasci pra dar bandeira: Quero viver, quero ouvir quero ver.