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Mostrando postagens de novembro, 2011

O mundo sou eu.

     As pessoas me perguntam se eu quero mudar o mundo. Acho isso bobagem, ao menos no meu caso, visto que se eu quisesse mudar o mundo de verdade, eu começaria por mim. Daria um jeito nessa minha falta completa de organização e tentaria controlar a tempestade de ideias e de impulsos que me inquieta, a minha incapacidade em estruturar uma rotina pacífica e controlável seria extinguida. Mas isso não acontece. A despeito dos conselhos que me deram  e que ainda vêm me dando, algo dentro de mim precisa lutar contra a vontade de facilitar as coisas na vida. Aliás, este substantivo só ganha sentido e condição quando lhe pareio aos desafios; viver vem sendo atrasar minhas decepções, para me sentir importante.     Pelo sentimento de que há algo ainda a terminar, que não adianta descansar porque ainda está pra chegar o mais difícil, que as pessoas estão me julgando, que eu falharei miseravelmente no que me propus a fazer, que não posso decepcionar quem depositou créditos em mim... sigo. Por