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Mostrando postagens de dezembro, 2012

O ano de viver perigosamente.

Vivere pericoloso é o que diriam os italianos, ou até um romance que conta um trecho da história da Indonésia. Foi por aí que me interessei em "Year of Living Dangerously" da "Scissor Sisters", uma de minhas bandas favoritas. Simplesmente porque ela descreve tudo o que 2013 deve ser de acordo com os meus planos. A letra fala por si.   "Year Of Living Dangerously" Tell me what does it mean to be faithful?      Diga-me o que quer dizer ter fé? Is a heart only made for beats?                   Um coração só foi feito para bater? Just another word for painful?                     Somente outra palavra para o sofrimento? So I try to slow down, the brake’s broken.    Então eu tento ir mais lento, o freio quebrou. There’s no way to jump out of here,            Não há modo de pular fora daqui. All these conversations unspoken...             Todas essas conversas não ditas... So I keep searching                                  Então eu co

Um sentimento é um filho.

A um sentimento eu atribuo características humanas. Pelo menos aos meus sentimentos, não posso falar pelos outros. Estou dizendo especificamente do amor em sua concepção, gestação e parto. Isso acontece o tempo todo, do mesmo modo que o tempo todo nasce gente no mundo. Não alcancei a marca dos 7 bilhões porque eu ando trabalhando - não sei por quanto tempo - com a linha de ser seletivo. Só que pessoas abandonam recém-nascidos todos os dias por aí, até alguém encontrar e dar o nome de Vitória; e é nessa metáfora que ando seguindo com os meus amores: eles nascem mas eu não pego pra criar. O preço do leite da liberdade tá caro. Ainda mais que uma coisa que tenho dificuldade é de sair da minha zona de conforto, daí vou abandonando vitórias até que sejam encontrados por outras pessoas por aí. O caso é que esse sentimento/criança eu resolvi alimentar, deixar crescer. Tá na minha cara que vai dar trabalho, basta olhar por aí o quanto pais reclamam de criar os filhos. Eu tinha ignorado p

Adeus ano velho.

Já podem encerrar 2012. É verdade... eu deixo de cortesia esses 10, 15 dias que faltam. Foram tantos acontecimentos emblemáticos que tá me deixando até com preguiça me preparar para outros.  Tudo vem para selar, tudo vem para colocar um carimbo de "taí algo que comprove" E esse ano foi assim: eu me apaixonei e desapaixonei, mais de uma vez por mais de uma pessoa; fui tentado, subjugado a agir contra meus princípios e só não cedi por estar muito feliz com o lugar que já cheguei; hoje mesmo quase joguei tudo pro alto em nome de arriscar algo que claramente não traria futuro; fiz amizades, das mais variadas, pessoas que significam coisas opostas para mim: gente que chegou para me mostrar outras perspectivas no profissional, bem como os que surgiram para me mostrar o que é a vida sentimental; presenciei muitas cenas, fiz parte de uma plateia bem seleta, com o prazer de ver o autoconhecimento surgir e perceber como lidam com isso; adquiri novas vontades; consolidei novos e velh