O ano era algum em torno de 1930. A moça era jovem, tinha dezesseis ou dezessete quando casara. O marido era mais velho, beirava os vinte e seis ou os vinte e oito. Ninguém sabia ao certo. As más e sinceras linguas diziam que a pressa no casamento aconteceu pela desonra da moça. Boato ou não, havia acontecido e ela pegou barriga. Os patrões do rapaz deram moradia e função a ambos. Ele carpinava, roçava, ajudava na lavoura e ordenhava os animais. Ela ficava na casa grande, fazendo companhia e satisfazendo os caprichos da jovem senhora. A barriga crescia a cada dia. Uma das funções da rapariga era lidar com louças e roupas, trabalho o qual lhe satisfazia, pois ia pra beira do rio, com o céu e a imensidão do mundo [nada interessantes a ela] acima. De bacia na mão - o alumínio alumiava-se pelo sol - cantarolava uma das canções que ouvira da ama mais velha. Usava a barrigona de apoio para algumas peças de roupa, enquanto esfregava uma na outra de cóco...
...leia e viva normalmente.