Existem de vários tipos e cores. Geralmente verde-brancos e com uma aparência moderna e arrojada por fora. Várias e grandes rodas, um grande vidro frontal e outro traseiro (às vezes com propagandas comerciais).
Interiormente, é confortável e espaçoso (nos dias em que não há superlotação). Alguns têm duas portas, outros três. O piso é metálico, com uns “risquinhos” antiderrapantes. Por todo o espaço interno, existem canos utilizados como apoio e guarda.
Um lugar bem à frente é o do motorista, próximo dele fica toda a aparelhagem necessária para se guiar, ao seu lado direito fica a catraca, algumas vezes protegida por um mal-humorado cobrador, em outras, solitária na companhia de um banco vazio. Olhando-se de frente, do lado direito estão os lugares duplos, e do esquerdo os simples. No meio um corredor quase sempre ocupado. Em sua extensão, vêem-se bancos mais altos do que os outros, são os que ficam justamente acima da roda. Falando em bancos, as versões mais novas possuem estofamento, já as versões mais velhas, maltratam nosso conforto, pois são feitos de plástico.
As pessoas amam-nos e odeiam-nos, dependendo da situação. Quando precisam dele com pressa, eles atrasam. E quando quem corre contra o tempo são elas, quem se adianta é ele. Outro motivo de insatisfação é o altíssimo preço que cobram pelo seu uso. O abuso de R$2.20.
O número 08 que passa às 10h30min vai cheio. Completamente recheado de pessoas de todos os tipos, na sua maioria, estudantes. Algumas apenas sentam-se, outras dormem. Tem as que ouvem, as que falam muito alto; as que fedem e as que reclamam. Existe sempre, também, um pra ficar falando com o motorista e assim o faz dividir sua atenção entre o trânsito, o troco dos passageiros e a conversa.
De vez em quando tem brigas dentro dele. Quase sempre divertidas e desnecessárias. Os mais velhos , quando sobem, tomam o lugar dos mais novos. Os bebês choram. As crianças fazem bagunça. Os pobres, falam alto ao celular. Os ricos se escondem. Eu, quase sempre, fico de mau-humor. Mas tem aqueles que simplesmente amam.
Existe um seleto grupo que adora. Que não consegue viver sem tomá-lo, ao menos uma vez no dia. E assim vai ele, cheio ou vazio, novo ou velho, caro ou barato, pelas ruas não tão bem adaptadas a ele. As ruas que são destruídas e habitadas pelos ônibus.
Interiormente, é confortável e espaçoso (nos dias em que não há superlotação). Alguns têm duas portas, outros três. O piso é metálico, com uns “risquinhos” antiderrapantes. Por todo o espaço interno, existem canos utilizados como apoio e guarda.
Um lugar bem à frente é o do motorista, próximo dele fica toda a aparelhagem necessária para se guiar, ao seu lado direito fica a catraca, algumas vezes protegida por um mal-humorado cobrador, em outras, solitária na companhia de um banco vazio. Olhando-se de frente, do lado direito estão os lugares duplos, e do esquerdo os simples. No meio um corredor quase sempre ocupado. Em sua extensão, vêem-se bancos mais altos do que os outros, são os que ficam justamente acima da roda. Falando em bancos, as versões mais novas possuem estofamento, já as versões mais velhas, maltratam nosso conforto, pois são feitos de plástico.
As pessoas amam-nos e odeiam-nos, dependendo da situação. Quando precisam dele com pressa, eles atrasam. E quando quem corre contra o tempo são elas, quem se adianta é ele. Outro motivo de insatisfação é o altíssimo preço que cobram pelo seu uso. O abuso de R$2.20.
O número 08 que passa às 10h30min vai cheio. Completamente recheado de pessoas de todos os tipos, na sua maioria, estudantes. Algumas apenas sentam-se, outras dormem. Tem as que ouvem, as que falam muito alto; as que fedem e as que reclamam. Existe sempre, também, um pra ficar falando com o motorista e assim o faz dividir sua atenção entre o trânsito, o troco dos passageiros e a conversa.
De vez em quando tem brigas dentro dele. Quase sempre divertidas e desnecessárias. Os mais velhos , quando sobem, tomam o lugar dos mais novos. Os bebês choram. As crianças fazem bagunça. Os pobres, falam alto ao celular. Os ricos se escondem. Eu, quase sempre, fico de mau-humor. Mas tem aqueles que simplesmente amam.
Existe um seleto grupo que adora. Que não consegue viver sem tomá-lo, ao menos uma vez no dia. E assim vai ele, cheio ou vazio, novo ou velho, caro ou barato, pelas ruas não tão bem adaptadas a ele. As ruas que são destruídas e habitadas pelos ônibus.
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