Quando do conforto da solidão se é retirado,
em meio a traumas e desesperos, o encontro.
Pontes com o passado, conversas risonhas...
Lá estava ao lado, portando timidez estática.
Como se quis, como se fez. Arrepios.
Carona, conversa, descoberta. Contatos.
Quando no dia seguinte há ansiedade,
Mensagens exteriorizam-se pelos elogios e atenção.
Conversas paralelas à rotina. Pensamentos idem.
Daqueles que vêm, ocupam e permanecem.
O desejo incontrolável de se ver de novo.
Como se quis, como se fez. Carinhos.
Conhecer, conversar, comparar. Semelhanças.
Quando se segue esperando o novo,
não se enxerga o outro lado do sentir.
Continuou-se a ir, à gostar a sempre querer.
Do modo mais infantil e eficiente, gostar.
A alegria de se sentir completo, enfim.
Como se quis, como se fez. Encontros.
Encontrar, beijar, falar. Gostar.
Quando se é perfeito demais,
a ponto de perder a emoção,
Depara-se com o receio de viver assim.
Um dos lados fincou os pés no chão.
Para o próprio bem, parar com isso agora.
Como se quis, como se fez. Amizade.
Conversar, terminar, elogiar. Chorar.
Quando se chora finalmente pelo o que sempre fez com que os outros chorassem...
Comentários
Confesso que compartilhei de uma identificação aí. rs
O texto é ótimo, bem escrito bla bla bla que você já está acostumado.
Mas hoje resolvi ler seu blog e vaoilá: essa passagem me volta à mente.