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Mostrando postagens de 2008

Mulheres...

Desculpa, mas hoje não deu... Hoje não me pré-pré-preparei pra te ver, e meu coração disparou. Dizem que você sente o mesmo, só eu não percebo. Aliás, nunca percebo! Dizem que eu lhe olho, o mesmo tanto quanto você me olha, quando eu não 'tô olhando,  ou você não 'tá olhando. Acho que nem chega a ser orgulho. De minha parte, talvez sim,  mas é inclinado ao amor-próprio. Da parte dela é confusão. Mulheres... O máximo que consigo concluir, é que ela 'tá balançada entre a liberdade ou eu. E se ela acha que eu lhe tiro a liberdade... Fazer o quê! Recuso-me, com toda a energia, a acreditar que você não me gosta, do jeito que eu lhe gosto! Eu lhe entendi, e to seguindo... A cada dia mais, entendendo menos Obrigado, mulheres! (O verso anterior foi completamente desprovido de sarcasmo. E, claro, este anterior também... e assim sucessivamente)

Contente contador:

Descontente, contento-me com a contenção. Não contes com a contagem de meus contos, apenas com os contornos contados aos quatro cantos! Quem contou quantos contos contara? Conte-me! Contigo conto incontáveis descontentes, que não contentaram-se sequer com continhos de canto; contudo, comigo podes contar. Consigo conta o contador descontente; contigo conto eu,  contido, contudo contentando-me com a contenção. Contento-me comigo: consequëncia de não conseguir.  Tentei confraternizar meu conto consigo. Consigo comigo, não consigo. Quem consegue, é descontente, conseguir consignar conto a conto, não é conta que se conte!  Ah! Contente contador, se consegues ser contente, consequência da incontagem, não conto-os, apenas conto os cantinhos de meus contos, sem fazer a conta, contraindo teu contado exemplo.  Conto contigo! 

Um Bolo

Tem a massa, o recheio e a cobertura. A amadurecência, a adultidão e a desenvoltura; são a massa. A inocência, a incosequëncia e o charme; são o recheio A indecisão e o orgulho; são a cobertura. Só a massa de um bolo é sem graça e seca. Só o recheio do bolo é enjoativa e nauseante. Só a cobertura de um bolo é sem-graça e irritante. O bolo todo é a perfeita mistura, sem excessos, equilibrados, no sabor que apetece-me. Espero o bolo vir a mim; pois na sua própria festa, quem o traz não é si próprio.

Clamor padrão.

Uma tarde cheia, seca, perigosa... As sobras da noite se fazem de prosa. E o aborto de idéias desse meu dia, banais e desordeiros: há poesia. Minhas estrofes deitam os quatro versos, a rima babaca e os papos inversos. Molduras de quadros quadrados: retratos. Calor da vida na pele sem o tato. Psicólogo virtual: serve qualquer um, pro paciente incurável de mal algum. Deste desejo abortado ledamente, o desejo sempre torna comumente. Foram quatro estrofes bobas e vazias, e a quinta transforma-lhes em vadias. Vadios como nossos clamores em padrão, liberdade, amor, fé e atenção! E que a sexta se esprema! Já perdi meu tesão.

Súplica Suprema

Ultimamente eu tenho percebido que as coisas estão sem sentido pra mim,  porque há uma carência afetiva. Tô sem amor. Sei que tenho uma família e amigos que me amam, só que eu digo nas coisas em geral. Se eu nao botar amor em cada ato meu, ele será em vão. Se eu pensar que faço algo por fazer, por conseguir, pra realizar... será pouco. Nem meu sonho será bem atingido se não houver amor em cada passo que eu dê para realizá-lo. Deixo aqui um recado a todos que amo, e que sentem o mesmo por mim: hoje, de um dia piegas, evolui para uma das maiores demonstrações de amor que já fiz. Por favor, aceitem-me, não  me percam. 'cause the world needs love, and I do too.

A Cartomante

(...) Cena 5 Camilo e Rita Camilo: E foi então que pude ler no próprio coração; não consigo arrancar os olhos do bilhetinho que você me deu de aniversário. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. E não s ei se nada disso é certo. Não sei mais. Fazer isso com Vilela não é certo. Rita: - Mas não fizemos nada... ainda. Camilo: - Rita! É bom que fiquemos onde estamos! Rita: - Camilo, vou lhe dizer, não há mais como segurar. Você apareceu na minha vida e bagunçou tudo. O jeito com que você me dá atenção, o jeito de você me entender. Coisas simples, pequenas, mas que me fazem mulher. E eu não tenho nada disso com ele. Camilo: - Rita! Você não é minha! Rita: - Quem disse que não? Eu sou sua sim! Desde o dia que te vi! Você não saia mais de minha cabeça, e eu confundi a paixão avassaladora que sentia por você com repulsa, até que com seus pequenos gestos, ora de canalha, ora de menino, você me fisgou. Estou presa a você Camilo! Camilo: - Ri

Ver mais do que ser

Por mais que evolua social e tecnologicamente, o homem ainda não aprendeu a deixar de lado a antipatia com o diferente, contrário ou, simplesmente, que não lhe seja rotineiro. Obstrui os próprios olhos quando é para enxergar as verdades alheias; nasce o preconceito. A formação cultural de qualquer ser-humano sustenta-se principalmente no desenvolvimento do caráter, ou, especificando-se, na noção de "certo" e "errado". O problema é que muitas vezes há uma confusão psicológica quanto o que é realmene aceitável perane outra pessoa. Discrimina-se gostos, opções, etnias, vontades, atos e até julgamentos.   A sociedade ainda não aprendeu a tolerar as novidades interpessoais, seja num grupo de deficientes físicos, numa família afro-descendente, num casal homossexual, em alguém vivendo só da arte ou vários outros casos. Há uma predisposição humana, quase que biológica, em barrar prontamente tudo aquilo que lhe for estranho; para, só depois, começar a julgar o quão aceitá

Justificativas...

Parado, ali, sobre a grama verdinha do asilo, Guilherme hesitou por um instante. Lembrara de uma cena, há muito esquecida, de sua pré-adolescência. Na cozinha, sentada a mesa, com o velho maço de Free vermelho, um deles aceso sobre o cinzeiro, ela com sua voz em alto e bom tom, com uma bacia de pipoca e uma xícara de chá-mate; dizia que preferiria morrer a ir para um asilo. Criar um filho, dar tudo: carinho, amor, afeto, e - o mais importante - dinheiro; não mereceria uma recompensa tão cruel. Isto marcou Guilherme, como um lembrete a ser encontrado no fundo de uma gaveta poeirada: não colocá-la num asilo. E era justamente o que fazia no momento. Olhara para ela, no fundo de seus olhos castanhos, os cabelos já todos sem a graça da juventude - grisalhos-, mas amarrados fortemente e com segurança como foi por toda a vida. Nas mãos, apertando contra o corpo, um retrato do marido: que saudade sentia dele! Guilherme começou a procurar desesperadamente em sua mente alguma justificativa qu

Reclamando a dorzinha pequena

Ai, sabe? Eu detesto escrever por obrigação, assim como eu não consigo ser objetivo. Mas eu detesto tanta coisa e faço, sabe? Ai, além disso também, me dói ficar abrindo esta maldita janela de edição textual e ficar minutos a pensar. Ai, sem contar que tudo o que sai são idéias vagas sobre algum conceito de minha vida que desgosto. Eu escrevo pra reclamar Ai, e quando eu finjo tentar conseguir ser poeta, ou seja lá o que for ser poeta ou ser escritor. Ai, mesmo assim eu fico pensando e me surgem as idéias. Coisinha ou outra que me dá vontade de postar, daí eu penso: "pra quê?" Ai, gente, ter um blog é meio que um tiro no escuro, sabe? Mas tudo bem, tudo azul... Pra quê leitores? Ai, pra quê platéia pro ator, pra quê aluno pro professor, pra que parceiro pro sexo? Ai, Meros Devaneios Tolos tornaram-se -- ou sempre foram -- um monólogo numa sala vazia, uma aula para as paredes ou uma punhetinha de banheiro.

É só inveja!

Invejo muita gente. Não por suas posses, idéias ou ideais. Invejo essa gente, por coisas banais. Queria conseguir acordar cedo. Queria saber como esquecer as mágoas. Queria palavras. Invejo pessoas que levam a vida. Que empurram de leve, escutam e relevam, apanham e aprendem. Invejo os poetas, invejo os frios. Invejo os santos e os putos também. Invejo os opostos. Queria saber usar meus conceitos. Falar no direito de me expressar. Quero ensinar. Vinde coisas boas. Venha bondade das coisas. Mostrem-me onde estão, para que, mais normal, de invejoso passe pra são!

Defronte o Senhor das Moscas

" Os olhos meio-fechados estavam turvos com o infinito cinismo da vida adulta. Eles asseguraram a Simon que tudo era um mau negócio. -Não existe ninguém para lhe ajudar. Apenas eu. E eu sou o Bicho... Coisa vã o Bicho ser algo que você possa caçar e matar!... Você sabia, não? Eu sou parte de você? Perto, perto, perto! Eu sou a razão por ser tudo sem jeito? Pelas coisas serem do jeito que são? " * Se fosse pra escolher algum, eu escolheria o Simon. Estar junto, sentir-se incluso, escutar ao chefe, à concha! Dar sua opinião, encorajar seu amigo, obedecer ao errado (mesmo discordando), pensar bem para falar, e não conseguir falar nada. Procurar um jardim secreto, atrás da cortina de samambaia, com um círculo de borboletas. Sentir-se violado com Beelzebub parado em meu santuário, encarando-me com seus olhos cínicos, e alucinar-me por sua presença hipócrita. Mesmo assim, seria o único com coragem de subir e encarar o Bicho. E descobrir quem é ele. E vomitar em sua presença.

Sobre toda a minha relação afetivo/participativa com a sociedade.

Mesmo que eu queira fugir, meu compromisso, desde que eu nasci e até eu morrer, é com a verdade. Por mais que ela cuspa na minha cara, e ela o faz, por mais que ela me irrite constantemente, e ela não perde a chance, e por mais que eu queira fugir dela, ela está bem aqui na minha frente. Por esta evidente maneira, de tempos em tempos adquiro um problema a ser resolvido: a falta de paciência/vontade para com as pessoas do planeta Terra em geral ( incluindo a mim próprio). Sinceramente, fico meio que sem ação ao deparar-me com semelhantes fatos. Comparo àquelas doenças que só curam-se após dedicado repouso e, mesmo assim, deixam cicatrizes inesquecíveis ao portador. Só quero deixar aqui o meu apelo para todos que me conhecem/convivem comigo. Não que seja este o real intuito deste blog, entretanto não sei mais qual é. Uso esta postagem somente para demarcar. Efim, vamos ao tal apelo: Peço, encarecidamente, que considerem toda hostilidade da porta pra lá (sim isto foi um trecho de Loser

nojinho

- de praça, de bosque, de sorriso, de abraço, de musica animada, de balada, de barzinho, de violão, de sol, de frio, de poeira, de amarelo, de rotina, de exercício, de leis, de estudar, de sistema, de forró, de comédia, de reuniões, de gentileza, de sociedade, de unidade, de pão, de leite, de pizza, de conselho, de televisão, de internet, de criança, de adulto, de shopping, de espelho. - Enfia o dedo na goela e vomita.

Entrelinhas de um Amor Puro

"O que há dentro do meu coração Eu tenho guardado pra te dar E todas as horas que o tempo Tem pra me conceder São tuas até morrer" De onde vem isso? Que capacidade adormecida? Que novo estágio é esse? Pra qual etapa passei? Acabei de chegar da solidão? E ela, pra onde vai, então? "E a tua história, eu não sei Mas me diga só o que for bom Um amor tão puro que ainda nem sabe A força que tem é teu e de mais ninguém" E tu, quem és? Onde exatamente estás agora? De que gostas, de que desgostas, de que poderias gostar? Até qual ponto és igual a mim? Por quais diferenças clamarás? Reclamarás? Existirás? "Te adoro em tudo, tudo, tudo Quero mais que tudo, tudo, tudo Te amar sem limites Viver uma grande história" Obrigado. Agradeço-te e a Deus por reviver isso dentro de mim. Há quanto não vinha esse calafrio, essa vontade de ver, e de não ficar pensando no que fazer após nos vermos. De deixar pra depois. De sentir agora, de viver depois. De ser pisciano. "A

Fútil

Vazio. Mentira, nem é. É tipo um "reset". É quando conscientizei-me, de quem tem as rédeas. Ninguém tem. É quando tudo o que quero, é estar só e muito bem acompanhado. O único par que me interessa, é quem não me indispensa. Sacas? É como a Adriana canta: "Na solidão, eu descobri que nada sei de mim" A da Rapaziada, não a Calcanhotto (que fique claro).

Qui qui cê curte?

"-Qui qui cê curte? -Ahn? - De música, assim?" Toda vez em que me deparo com essa pergunta ou algo parecido, sinto-me facear um dilema.Quero dizer, como é que eu vou definir meu gosto músical com poucas palavras? Eu gosto de tudo um pouco, de algumas músicas gosto mais, doutras, menos. Tem algumas que ouço só quando toca por aí, outras que sento na frente do computador e deixo tocando no player (aliás, lembrei-me agora de abri-lo...pronto! Kate Bush!) e tem aquelas que me lembram meus pais, algum amigo, alguma situação, sei lá, alguma coisa. Então comecei a fazer uso do termo "Eclético", só que, depois de ter lido e rido piscinas daquela maldita comunidade , não consigo mais ler, falar, ou ouvir essa palavra sem vir a imagem do Roupa Nova a minha cabeça e minha total falta de personalidade, conhecimento e interesse em música. Óbvio que isto não é culpa do orkut, mas, covenhamos, é a verdade. Daí eu comecei a lascar 'MPB' e me relançavam ou outra pergunta: &q

Possibilidade

Vou contar-lhe do que gostei: Gostei de ter observado-lhe na multidão, admirado-lhe de longe, de ter irritado-me com sua ipertinência de início, e de ter conseguido aproximar-me de você lentamente. Do jeito fofo que você sorri e faz comentários infantis, e do jeito fofo que você me segue ou fica perto de mim. Também gostei da sua raiva involuntária quando vieram flertar comigo, de suas ofensas juvenis a ela, de não gostar que eu desviasse o foco de você, conforme a ignorava . Gosto das espinhas em seu rosto, e do modo que você não está nem aí pra elas, gosto também do que você fez com seu cabelo hoje, não quinta-feira. Da sua altura, das suas mãos, dos seus pés, tudo me chamou a atenção, tão rápido. Mas, por favor, não confunda. Foi tudo fruto de uma observação imaginativa dum turrão carente. Foi tudo armação de possibilidades mentais. Na verdade, você nem sabe que eu existo direito, ou só me acha "da hora pra caramba". Só que eu quero mostrar-lhe o mundo, como é viver em dez

Calor e Frio

"Redescobrir o valor de si próprio é algo muito lucrativo em determinados momentos da vida." Gegório, ou Greg, era um quase adulto como qualquer outro. Aos dezoito considerava-se capaz de proezas melhores do que a de mais velhos ou novos. Tinha um talento ilustre para a música, e sabia que poderia ser melhor do que Chico ou Gil, pois, pra si, já era suficientemente bom e gozava de mais tempo para sua própria evolução. Ele só não falava nada disso pra ninguém, porque também sabia manter sua modéstia impecávelmente bem. Por pequenos atos ilustres depertava a admiração de qualquer pessoa. E seguia sendo. Sempre com a infalível tática de observar de início. Para alguns, precisava de cinco minutos, para outros, meia hora, para alguns, cinco dias, e pra pouquíssimos, a vida toda. Destes difíceis de se compreender, tornava-se amigo. De uma maneira admirável, diga-se de passagem. Greg era o tipo de amigo que apenas aconselhava quando requisitado, tornando-se , assim, muito cordial e

3:30 AM

Que sensação é essa? Que medo do que está por vir povoa o meu ser, hoje, aqui em meu velho quarto azul? "Li" meu álbum de fotografias à Camões: de uma maneira "nunca dantes explorada". Vi tudo o que a vida, ou , sem ter vergonha, este Ser maior, está querendo me mostrar, me esfregar na cara, me fazer engolir, digerir e carregar comigo. De qual pressuposto infame estou, eu , partindo quando sinto-me só e para sempre à mercê de um destino repleto de infortúnios? Há sim, quem me apoie e deseje, mais que tudo em sua vida, meu pleno sucesso e realização pessoal. Mal-agradecido, eu omiti tal fato de minha mente e coração. "De hoje em diante, serei quem sou, no instante agora". Foto por foto, via que nada em minha vida fora em vão, portanto não tenho o direito de torná-la obstoleta conforme sigo meus futuros passos. Idealizei meu percurso, seguir-lo-ei , agora, com a elegância de um errante. O que me felicita é saber que já saí de fábrica com o alvará para

Respostas que devem ser reveladas mais tarde

- Vai pra rua logo, tá me enchendo. - Tá bom então. Tchau. Fui. Pra sempre. - ( pausa e mudança de expressão) Ai, não fala assim. - Falo mesmo. - Não fala, que eu morro de remorso se você morrer. - Por quê? - Porque eu não deixei você ser tudo o que quis na vida. - E quem disse que precisei da sua permissão. Imagina.

Fim, relaxado moleque!

Ter maturidade, madura idade. Ser adulto, então, só pra variar. Desisto.Sério mesmo. Parei de me forçar. Forcei-me a querer. Quero normalidade, normal idade. Ah! Meus dezenove! Dez e Nove: o mínimo de notas, que quero receber. Recebo-as por mim, como desistência. Fim . Tudo até agora foi deveras relaxado. Por que, meu Deus, eu sei que vai continuar sendo, mesmo que eu não queira mais que seja assim ? Que seja! Vou fingir, então, que não tá sendo. Cedo, do verbo ceder. Nunca estará perfeito; não posso, contudo, privar-me de tentar. Só pelo prazer de ser relaxado . Conselhos que me deram: Façam valer! Clamo por eles, no interior de meu ser. 'Estabeleça-se, moleque!' 'Pense e aja, moleque!' 'Planeje e crie, moleque!' Só não perderei o pouco que tenho de moleque. Não posso mais sonhar em ser mal-agradecido. Tudo o que me deram até hoje foi muito, em vista do cara fútil em que me tornei. Parar-me-ei. Onde já se viu? Tanto amor assim em mim pra mim por mim perante mim

O post do Alcólatra 2

Não sei dizer o porquê, mas parece que só extremamente bêbdo consigo escrever tudo o que eu estou sentindo.Talvez seja pela maldita inspiração, que só vem quando você está em estado de exctase por algo ocorrido. Sinto 50% da condição alcoolatra indo embora, e isso me faz capaz de contar a todos vocês: finalmente fui feliz !!! Sabe quando desde muito cedo você alimenta aquele desejo imenso em sua alma? E não obstante, quer cumpri-lo da melhor maneira possível? Pois é, foi o que aconteceu hoje.Muito bêbado estou escrevendo isso (perdoem-me pelos erros de ortogratifa/gramática/sintaxe/pontuação/etc), para contar-lhes a grande felicidade que se aloja recentemente em meu peito. Finalmente pelo poder de minha palavra, consegui conquistar , fazer alguém certo daquilo que queria. Dessa forma, fui feliz e realizado. Estou satisfeito; entretanto, sobra um gostinho de "quero mais'. Só o tempo me responderá. Por hoje, valeu. Minha ânsia de vida foi regurgitada, e vomitada também. Mesmo q

Samba / RAP de última hora...

Me recuso Tá todo mundo preparado. Vai crescendo e aprendendo, que nesse mundo de histórias, quem não pegar, tá perdendo. Acho que já aprendi qual é o jeito certo pro errado. Só não vieram me ensinar, o amor tá ultrapassado. Mas me recuso a acretidar, que por um dia acreditei. Pra alguém, podia falar tudo aquilo que eu falei. Verdade, verdade verdade! Cala o mundo e vem passar aqui. Mentira, mentira soberba! A Raiva de amar, sorri! Verdade, verdade e maldade! Desistir do amor pelo tesão. Mentira, mentira, mentira! Quem bate melhor é o coração. Será meu pecado a vontade, dos tempos idos do sentir? Pois digam à toda sociedade: Já que nasci, não vou fingir. Se eu pensar em desistir, me impedirá, essa paixão . Minha verdade é turva e só. Fere a alma e aceita a razão. Só me recuso a contrariar, as ordens dúbias do prazer. Penso melhor e deixo estar. Só quero sentir, o que é pra ser. Verdade, verdade verdade! Cala o mundo e vem passar aqui. Mentira, mentira soberba! A Raiva de amar, sorri! V

Feminismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. "A definição de feminismo como um movimento político de mulheres que lutam pela eqüidade com relação aos homens, embora seja a definição mais recorrente não é a mais precisa." A verdade absoluta, mais uma vez, está pouco cliques a nossa frente na internet. Sem "machismo" ou "achismo". Não quero entrar em questões políticas, tampouco filosóficas ou bíblicas; quero a questão prática. Praticamente todas se privam do direito de fazer o que querem por meios diretos e não subjetivos. Longe de mim criticar a subjetividade; eu até curto falar mal de coisas que também compoem meus defeitos, só não é o caso agora. Vou contra a mania feminina de querer induzir seu alvo, na tentativa de tê-lo. Isso de se insinuar , de dar a entender pra depois dar. Ficar fazendo voltas e voltas, projetando o talvez, o "o que será que ele pensou quando eu fiz isso?" . Não foram poucas as que eu conheci, as quais (infelizmente co

O post do alcólatra

Situação: álcool na sexta e no sábado. Sábado é hoje, álcool presente contínuo. Decido por fazer a experiência de postar em tais moldes, veremos.Gostaria de dicertar sobre ontem. Tudo começa com a extrema irritação proveniente da convicência com outros seres-humanos ao longo do dia todo. Brigas e mais brigas, discuções, vontade de mandar ir tomar no cu pois minha vida é minha, se é que me entendem. Mas daí. Veio o encontro casual. Pessoas que estavam predestinadas a estarem lá naquela hora e naquele local. Revelações que apenas esperavam a oportunidade pra serem confirmadas, pois todo mundo já sabia de todo mundo. Diversão. Adrenalina. Flerte. Luxúria. Vergonha. Despreocupação. Casa. Xingo. Ressaca e dores genitais. Chega o sábado. Mentiras vão, mentiras vêm. Desculpas esfarrapadas que colam muito bem são dadas. Orgulho. Aniversário de irmã. Festa "surpresa". Carro de telemensagem. Declaração de amor. Falando em amor, o amor da vida estava presente. Contei todo o ocorrido no

Quem não arrisca, não petisca.

Eu nunca tinha parado pra entender o real sentido desse dito popular. Hoje, eu estou querendo perceber, eu estou tentando aplicar, tudo o que essa frase significa e que possa significar. Sem rimas, quero escrever em prosa sem fazer poesia. Esse é meu problema, a poesia está intrínseca e isso me faz doente. Só que, o que eu quero falar mesmo, é sobre não arriscar e não petiscar. Quando a gente deixa um monte de oportunidade ir embora, sem ao menos saber que eram oportunidades. Ou quando a gente sabe que é uma chance que vem vindo, e faz o favor de desviar a cara. Tem também, as vezes em que agimos exatamente do jeito que não podemos agir. Falamos tudo o que não era pra ser dito, sob hipótese alguma. Existem os dias piegas. Os dias de brigar. O dia de dar risada da própria vida. E existe o dia de arriscar. Mas, este último chega sem dar aviso prévio. Chega do seu lado assim, quase encostando em você. Eu já ignorei, já despercebi, já tentei e falhei; só o que não consegui , foi

Descrever Assunto Incomum

Existem de vários tipos e cores. Geralmente verde-brancos e com uma aparência moderna e arrojada por fora. Várias e grandes rodas, um grande vidro frontal e outro traseiro (às vezes com propagandas comerciais). Interiormente, é confortável e espaçoso (nos dias em que não há superlotação). Alguns têm duas portas, outros três. O piso é metálico, com uns “risquinhos” antiderrapantes. Por todo o espaço interno, existem canos utilizados como apoio e guarda. Um lugar bem à frente é o do motorista, próximo dele fica toda a aparelhagem necessária para se guiar, ao seu lado direito fica a catraca, algumas vezes protegida por um mal-humorado cobrador, em outras, solitária na companhia de um banco vazio. Olhando-se de frente, do lado direito estão os lugares duplos, e do esquerdo os simples. No meio um corredor quase sempre ocupado. Em sua extensão, vêem-se bancos mais altos do que os outros, são os que ficam justamente acima da roda. Falando em bancos, as versões mais novas possuem estofame

Criticas Irracionais

-Eu [ironia]concordei[/ironia] com o Senador Mão Santa quando pediu pro Piauí todo votar na Gyselli, segunda-feira na TV Senado.Pena que a maioria das pessoas de lá não têm telefone. -Eu acho que não é preconceituoso o Seu Jorge chamar a menina de "Pretinha" no começo da música " São Gonçalo ". O fato dele também ser afro-descendente anula todo significado pejorativo. Estranho seria o Ovelha cantando: "Uou Uou Iê Iê, Pretinha, sem você não viverei" - Todo mundo come banana com um puta falso moralismo. Muita gente tem vontade de chupar, e outras de ficarem olhando. Voto para que comam mais bananas durante um orgasmo. - O espirro É uma arma inerente ao corpo-humano. A capacidade que um espirro tem de afastar quaisquer pessoas próximas é pouco explorada. Mike Tyson precisaria ter mordido metade das orelhas que mordeu, se tivesse espirrado em luta. ... em breve, assim que me lembrar, teremos mais criticas irracionais ... O dito é verdade, e DOU FÉ!

E quem já não viajou no Perfil do orkut, não é mesmo minha gente?

"About me",você pergunta? Dono da realidade nua e crua, quem sabe, mais crua do que nua. Aquele circo que parece castelo, esses dias tinha o cabelo do Belo. Um oportunista interesseiro. Grosso, insensível em demasia. O que não foi, mas disse que ia. Quer confete, emoçao na despedida, só odeia satisfações sobre a vida. Mune-se de princípios atoa. Pisciano otário que ama demais. Certo dia, ignorou o amor, ademais. Agora vive à sombra da mágoa, sempre junto daquela fresca água! Fala mal, grita, ri alto, se exibe. Diz por aí que gosta de uma arte, mas nunca se viu fazer sua parte. Diz também que é sincero, engano, é um pândego hipócrita desumano. Caso o chamem para a conversa, encarnará a simpatia em pessoa. Fará o que pode, mesmo que atoa. Ele gosta de rir, e de fazer rir, só é simples demais pra fingir sorrir. Hoje sofreu com uma ânsia. Uma vontade de se qualificar, de olhar pra si e se entitular. Ele está mudando o costume, só não perdeu seu auto-ciúme. Aguardem, amanhã. A opi

Assim que...

toma folego: eu vou visita-los assim que juntar dinheiro assim que arrumar emprego assim que passar na entrevista assim que me chamarem assim que deixar o curriculo assim que sair pra procurar assim que acordar cedo assim que eu sair da frente do computador. sem virgulas, significa sem pausa pra respirar, de acordo com minha ex-professora.

Futuro do Pretendo-te

Dividindo essa vontade com a solidão; Sigo, por ti, preso em meus princípios; Tudo o que, um dia, tu elogiarás em mim. Sou o equilíbrio desmontado pela ênfase; Tu és o bom futuro e a calmaria plena; Sou as hipóteses e teorias da estrada; Tu és a certeza da felicidade em prêmio. Vitória de quê? Da luta pelo entendimento Em prol do amor maior que os diálogos. Tu és aquela, a minha, essa, esta, a tua. Sou o meu. Nunca teu. Sem sair de mim. Pois se fugir de meu eu, jamais estarei aí. Contigo, conosco, com eles; e até, comigo ( por mais que desafie linguagens e ciências). Possessões à parte, te amo pelo resto de tudo. Amo-te por ter me feito amar outra antes de ti, Para que em desilusões e em erros, aprendesse. Amo-te por estar esperando tanto pra surgir, Pois assim eu sonho com o talvez, ou seja, Faz-me procurar e amar-te na dúvida de quem és Amo-te pelas besteiras que fiz e faço hoje. E para que, no futuro, você aceite meu passado, Amo-te pelo acordo que iremos firmar No qual, qualquer fa

Pleno Quotidiano XVI

Cena 16 (quarto de Carina, ela está sobre a cama encolhida lendo a revista.) (batem na porta) Marcos : (de fora) - Cá, abre aqui! Carina : - Má? O que foi? Marcos : - Abre logo. ( Carina levanta-se e abre a porta) Carina : - O que... Marcos ( abraça-a chorando) -Carina, não me abandone nunca , por favor! Carina :(tempo) - A Gabriella descobriu? Marcos : - Foi Carina : - Ela viu alguma coisa? Marcos : -Não...Por sorte ela só ouviu que eu tinha feito. Carina : - Ela sabe que você... Marcos :(interrompendo) - Por favor, não complete essa frase. Carina : - E o que mais? Marcos : - Dá pra ver que tem algo a mais? Carina : - Dá sim. Marcos : - Adivinha. Carina : - (pausa)Não vai andar mais de fusca? Marcos : - Exato. Além de ter me dado um "pé", vai embora depois de amanhã. Carina :(silêncio) Marcos : (chora baixo) Carina :- Você...tá...amando? Marcos : - Já não sei mais. Depois de tudo que me falaram, não sei se amo. O que é o amor , não sei! Carina : - Não sabe é? Marcos : - Def

Pleno Quotidiano XV

Cena 4 ( sala de aula, Marcos em evidência, figurantes entram e vão se sentando, simulando os alunos) Marcos : - Olha só quem está aqui! - Pivete! Marcos : -Ê , gracinha! Sabe que eu me chamo Marcos. - Sim , sei. Marcos : - Mas e aí ? O que está achando? - Uma merda. O povo daqui fede. Sabe quando você entra num lugar e pensa "Meu Deus, o que eu estou fazendo aqui!?" Marcos : -Entendi, vou pra lá... - Espera brow. Não é contigo não. Marcos : - Que doce está hoje... - Posso ser mais doce que isso, você nem imagina. Marcos : ( silêncio) (ri) - Calma, rapaz. Estou zuando. Marcos : - ha ...ha ha...( riso falso) - Não precisa fingir pra mim. Marcos : -Não to fingindo. Demorei a entender apenas. (tempo) - Diga , Marcos... Marcos : - Oi! - O que achou do povo dessa sala. Marcos : - A maioria não tem metade do cérebro útil. Tem uns que pensam que tem, esses são piores.Prá lá (apontando) ficam os ricos e ratos de academia, pra cá (aponta pro lado oposto) os nerd's e os velhos. - E

Pleno Quotidiano XIV

Cena 14 (pequeno jardim com bancos, dentro da faculdade, chega Marcos) Marcos : Por que você mandou me chamar? - Eu quero que você pare com isso. Marcos : -Seja específico, não sou adivinho. - Pare de falar que você ama as pessoas. Marcos : - Não. - Você diz pra quem não deve. Marcos : - Pra quem? - Disse pra mim na lanchonete, disse pra coitada da Gabriella ontem na praça e disse pra não sei que amiga ao telefone.Pra essa deve falar sempre. Marcos : -Você ta me espionando, filho da puta! - Estou sim. E cheguei à conclusão que você é mais decepcionante do que eu imaginei. Marcos : - Eu não estou aqui pra agradar. E do jeito que você fala, parece que EU sou quem sempre toma a iniciativa. - Eu te beijei por que eu quis, todas as vezes. Marcos : E então? - Não quero mais. Chegou a hora de você tomar uma decisão definitiva na sua vida. Marcos : - O que é isso? Um pseudo-fora? - Presta atenção, Marcos, toma uma resolução. Marcos : - Que resolução? Você quer que eu te escolha? É isso? - Não.

Pleno Quotidiano XIII

Cena 11 ( sala de aula cheia, em evidência o canto em que Marcos senta, ouve-se ao fundo algo que simula a voz de um professor explicando alguma matéria) Gabriella : - O que você tem hoje? Marcos : (apontando com a cabeça) - Tem uma presença me irritando. Gabriella : -Qual é o problema entre vocês? Eu não entendo! Quem vê pensa que são amigos. Marcos : - Mas não somos. Gabriella : - Então você é um falso Marcos : - Por quê !? Gabriella : - Porque você conversa demais com uma pessoa que nem gosta. Marcos : -Não tem como fugir. Gabriella : - Claro que tem, isso pra mim é rabo preso. Marcos : -Que rabo? Gabriella : - Qual é o segredo que você contou e te faz não poder discutir? Marcos : - Nenhum. Gabriella : - Há alguma coisa. De que falavam antes de eu chegar na sala? Voz do professor : - Vamos esperar nosos colegas ficarem em silêncio, o papo está tão bom. Marcos e Gabriella : - Desculpa. (tempo) Gabriella : - Depois conversamos...( afasta a carteira sem levantar-se) (tempo) (aproveitan

Pleno Quotidiano XII

Cena 7 ( dentro do fusca, efeitos e BG's de uma forte tempestade) Marcos : - Que é isso! Vai cair o céu! - (silêncio) Marcos : - Vira a direita agora. - (silêncio) Marcos : - Sobe essa. - (obedece, na mesma) Marcos : - Que foi? Eu tô guiando mal de novo? - Marcos, isso é o que parece? Marcos : -Isso o quê? - Porque você está nesse carro? Marcos : - Olha pra fora! Tá vendo a tempestade que tá caindo! - Dente tantos meios que você poderia ter usado pra chegar em casa...Por que justamente o meu fusca? Marcos : (sente-se flagrado) - Porque...porque...foi o primeiro que apareceu. - Nós dois sabemos que não. Marcos : - O que você está insinuando? - A verdade. Você atravessou duas ruas embaixo de chuva, pelo o que eu percebi estavam ao lado oposto do caminho pra sua casa. Não havia motivo aparente de você estar andando por lá, a não ser porque foi onde estacionei. Marcos : - Eu estava lá... (interrompendo) - Agora eu fico aqui pensando. Qual a razão dessa carona. Ver, você me vê sempre. C

Pleno Quotidiano XI

Cena 9 ( rua em frente à faculdade, Gabriella está parada encostada num poste, Marcos chega) Marcos : -Tchau, Gabi. Gabriella : - Gabi? Marcos :- (assustado) ...É. Gabriella : - Nossa! Marcos : - Que foi? Não pode te chamar assim? Gabriella : - Pode. É que eu me assustei. Sei lá, acho que é a terceira vez que conversamos. Marcos : - Então precisa de intimidade pro apelido. Gabriella : -Não. Marcos : - Você está se contradizendo. Gabriella : - Não importa. Marcos : - Não mesmo. ( Gabriella joga o fichário no chão) Marcos : Que foi? O que você tá fazendo? Gabriella : - Se se contradizer não importa, estou eliminando duas regras que se contradizem. A que diz pra eu ser eu mesma, e a que diz que eu não posso me insinuar pra você. ( Gabriella agarra-o e beijam-se) Marcos : - Nunca gostei de regras. Gabriella : - Gosta sim. Diz que não porque não sabe aplicá-las. Marcos :- (ri) Não conhecia essa sua veia cômica, Gabriella. Gabriella : -Gabi. Marcos : - Quê!? (Gabriella beija-o de novo) (B.O