Mudei.
E não sei analisar sobre qual ponto de vista esta mudança é positiva. Absurdamente intenso foi dado fato, que – sem margem para dúvidas – ouso até concluir ter mudado mais em um ano do que já houvera em outros vinte, por mais contrário às leis exatas da matemática elementar que pareça. Outrossim, não levantaria da cama de um jeito bem mais forasteiro do que os que estava acostumado. O ar que inalo já possui densidade diferente daquele respirado em tempos áureos, não que tais tempos tenham de fato esvaecido.
O que já experimento outrora não o tinha, portanto as conseqüências infligem danos e constroem vivencias bem mais peculiares do que as antigas. No entanto, isto não me torna excêntrico de forma alguma; todo mundo está aqui pra mudar. Tudo o que percebo é que meus costumes não são mais tão tradicionais como eram, minhas reações não são mais tão compadecidas, e que, mesmo assim, não sofro por isto.
Desconsiderei, ou apenas deixei passar batido, o peso das escolhas em minha rotina. A paciência de longe é meu forte, a responsabilidade idem; paralelamente eu decidi brincar de ser adulto, então um ano inflou meu ego o suficiente pra perceber como isto é chato.
Não obstante, o futuro a Deus pertence – o que é de conhecimento popular e verídico – e como se não bastasse, não tenho controle algum de meu destino, de minhas ações ou de minha palavra rude proferida quando algo sai do meu planejado.
Cresce tanto em pouco tempo, muda tanto num espaço comprimido, ademais não consegue alterar o que sempre lhe prejudica: humano mutante limitado.
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