Que sensação é essa? Que medo do que está por vir povoa o meu ser, hoje, aqui em meu velho quarto azul? "Li" meu álbum de fotografias à Camões: de uma maneira "nunca dantes explorada". Vi tudo o que a vida, ou , sem ter vergonha, este Ser maior, está querendo me mostrar, me esfregar na cara, me fazer engolir, digerir e carregar comigo. De qual pressuposto infame estou, eu , partindo quando sinto-me só e para sempre à mercê de um destino repleto de infortúnios? Há sim, quem me apoie e deseje, mais que tudo em sua vida, meu pleno sucesso e realização pessoal. Mal-agradecido, eu omiti tal fato de minha mente e coração. "De hoje em diante, serei quem sou, no instante agora". Foto por foto, via que nada em minha vida fora em vão, portanto não tenho o direito de torná-la obstoleta conforme sigo meus futuros passos. Idealizei meu percurso, seguir-lo-ei , agora, com a elegância de um errante. O que me felicita é saber que já saí de fábrica com o alvará para...
...leia e viva normalmente.